quinta-feira, 22 de julho de 2010

Um abraço?

   Tá, eu sei que ficar tanto tempo assim sem dar uma palavrinha é chato, vocês podem me crucificar, mas é que não me baixava um santo que soubesse o que escrever aqui. Agora tento, vou na onda que mais longe me levar, num assunto breve e simples, contar pra vocês o que vem se passado durante esses dias.
   Sou humana, tenho as minhas vontades. A carência vem me corroendo desde uns dias. Mas não é a carência de paixão, de fogo. Carência de simplesmente alguém que me abrace e me olhe nos olhos, sinceramente me dizendo "Eu te entendo". Mesmo que não entenda!
   Já chegaram a me dizer que eu pareço não gostar de contato físico, muito pelo contrário, eu a-do-ro abraços, andar de mãos dadas, cafuné, beijos na bochecha. Demonstrações de carinho são sentimentos que não couberam dentro da gente, e pulam pra fora, numa atitude inconsciente de abraçar alguém, segurar a sua mão. Assim como as lágrimas. Mas eu não quero um abraço vago, aquele que sobra um espação entre os dois abraçantes, que é dado por pessoas que acabaram de se conhecer, apenas por serem gentis. Quero um abraço total, macio, confortável, de onde eu não queira sair nunca mais. Até porque isso não funciona com o meu travesseiro.
   Só abraço se for uma vontade sincera. Não abraço apenas para não fazer feio com as visitas. Abraço porque quero, porque gosto. Quando quero consolar, parabenizar, matar as saudades. Existe abraço de todo tipo, e eu aqui precisando de só umzinho. Abraço total, assim como beijo, não se pede, não se planeja. Abraço também acontece de repente. Abraço também é romântico.

 

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