quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Minha nossa!

    Hoje eu acompanhei a queda da folha da árvore, desde o momento em que se desprendeu até quando tocou o chão, perdendo-se no mar de carros. Hoje eu senti a ponta do meu nariz molhar, enquanto todos usavam guarda-chuvas. Hoje eu me sinto completamente disposta e confiante a ganhar uma competição acirrada e muito importante. É aqui que minha vida começa a andar em linha reta, rumo ao lugar onde quero chegar. Que seria basicamente uma praia.
    Ah sim! Deu tudo certo, o presente tão desejado foi entregue e bem aceito. E, amor, vai ser o melhor presente de todos os que eu já dei. Haja voz pro dia 11!
    Digo que sou feliz e sou mesmo. Hoje só faço o que quero e o que me faz bem. Coisas que me irritam ou não me agradam eu só quero distância. Evito briga, discussão, tapa na cara e tortura. Nesses dias que passam, beliscão só quando for carinho. - Quanto carinho! - Mas é, fazeroquê?
   Aliás, venho pensando em uma história muito boa, que leve nosso Ibope às alturas aqui no blog. Por isso não tenho postado. Ah, e venho bolando boas desculpas também.
    Ok, confesso que tenho permanecido distante de coisas boas também, como muitos amigos meus. Mas parece que meu sistema já está se desligando, preparando-se pros momentos iniciais de AFA, onde ele será desligado por inteiro durante as semanas.
    Só quero que saibam - aqueles de quem me distanciei - que o amor é o mesmo! Completamente atemporal. Mesmo estando assim, meio Abaçaiada, ainda carrego todo mundo no Forte Profundo que aviva o meu interior. Lá, nada nem ninguém pode mexer. Quem está lá não consegue sair de maneira nenhuma. É um local protegido. E, com toda a certeza, sinto que habito o Forte Profundo de cada um que me sorri de orelha a orelha quando passo com cara de sono pelos corredores do colégio.


(Na mitologia tupi, Abaçaí é um espírito maligno que se apossa de um índio que está prestes a ir para alguma batalha, deixando-o enfurecido e confiante. Logo, quem está assim, tá abaçaiado.)

sábado, 10 de setembro de 2011

Felicidade?

 

- Felicidade - disse o mais tolo - Felicidade não existe.
O intelectual: Não no sentido lato.
O empresário: Desde que haja lucro.
O operário: Sem emprego, nem pensar.
O cientista: Ainda será descoberta.
O místico: Está escrito nas estrelas.
O político: Poder!
A igreja: Sem tristeza, impossível! Amém!
O poeta riu de todos e, por alguns minutos, foi feliz.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Raivinha

Eu odeio ser chata. Odeio mesmo. Não gosto das pessoas me olhando feio ou falando mal de mim, normal né. Mas comigo é meio diferente. Parece que eu, quando tenho uma ideia muito contrária, nao gosto de mostrar porque respeito a opinião de outros. Por mais que digam: é dois, é dois, é dois. Eu continuo insistindo, aqui no meu cabeção, que é um. Mas não falo. Permaneço quieta, calada.
Mas todo mundo quer tirar a magia que eu sempre pensei! Já tava tudo planejadinho, certinho, bonitinho aqui na minha cabeça. Mas Meu Deus!