domingo, 11 de julho de 2010

Nada do que foi será, né?

   (...) De novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará. ♪


    Hoje, numa conversa, surgiu um neologismo que eu achei interessante. Ser desapaixonante.
(des: prefixo. negação; apaixonante: adj. fortemente interessante). Ou seja, não ser apaixonante, não ter um quê a mais que cative as pessoas.
   Por um lado, seria bom ser desapaixonante. Não se preocupar (de verdade, porque tem gente que diz que não se preocupa, mas é mentira) em agradar as pessoas, em ser simpática, ter as unhas limpas e servir um café quente pra visitas. Viver a SUA vida, curtir ao máximo, sem realmente se importar com o que os outros acham. São consequências de ser desapaixonante.
   Mas também não receber elogios, não fazer uma pessoa rir. Afinal, quando uma pessoa ri com você, é sinal que está se apaixonando. Não falo de apaixonar no sentido de amor. Falo no sentido de agradar, de ser interessante. Você perde o seu tempo com pessoas desinteressantes? Não. Então você também não perde o seu tempo com pessoas desapaixonantes. Solidão. Outra consequência de ser desapaixonante.
   Não dá mais pra conceituar em boa ou ruim uma coisa. O bom e o ruim acabam juntos em várias situações. Nada tem só lados bons ou só lados ruins. Mas algumas pessoas demoram mais pra entender essa simples ideia, por que será?
   Que fique para reflexão.


                                                  " Ah Jé! Mas eu queria tanto ser desapaixonante... "

Nenhum comentário:

Postar um comentário